segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

O deputado estadual Júnior Verde (PRB) visitou CFAP

O deputado estadual Júnior Verde (PRB) visitou o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar para conhecer a estrutura do local e colher demandas de melhorias. O parlamentar foi recepcionado pelo Cel. Aureci Becker Martins, comandante do CFAP, que fez uma apresentação das necessidades estruturais da Unidade de Ensino.

Na oportunidade, o comandante garantiu que todos os esforços estão sendo feitos para desenvolver o processo de Ensino-Aprendizagem, e apresentou todas as instalações do Centro: salas de aulas, stand de tiro, auditório, refeitório, prédios administrativos, além das obras de expansão em andamento.

“É perceptível o esforço e a boa vontade daquele Comando e de sua equipe de trabalho para formar, aperfeiçoar e especializar os profissionais da Policia Militar do Maranhão, a fim de que possam prestar serviços de boa qualidade a população maranhense”, avaliou Júnior Verde.

Durante a visita, o parlamentar estava acompanhado do Cel. da PM Odair dos Santos Ferreira, que é instrutor do CFAP nas disciplinas de Direitos Humanos e Policiamento Comunitário, com experiência na área de Projetos Sociais e Articulação Comunitária da PMMA.

Júnior Verde comprometeu-se a buscar, junto ao Governo do Estado, investimentos para serem aplicados no Centro de Ensino, que ainda este ano prevê significativo aumento do efetivo.

“Prevenir é melhor do que remediar, por isso, essa atitude do deputado Júnior Verde é de extrema importância para atender aos apelos da população, estando sempre sensível a estes assuntos, até porque carrega nas veias o seu carinho pelos profissionais da Segurança Pública, sendo parte integrante dos quadros da Policia Civil maranhense”, destacou o Cel. Becker.

Blog do Luis Cardoso

Em segredo, Brasil volta a negociar Base de Alcântara com os EUA


Brasil e Estados Unidos retomaram secretamente as negociações de um acordo sobre o uso de uma base militar brasileira no Maranhão para o lançamento de foguetes norte-americanos. Encerradas em 2003, início do governo Lula, as conversas voltaram por iniciativa do ministro das Relações Exteriores, José Serra, interessado em uma relação mais carnal entre os dois países

José Serra

O embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, conversou sobre o assunto com o subsecretário de Assuntos Políticos do Departamento de Estado norte-americano, Thomas Shannon, ex-embaixador em Brasília. Uma proposta mantida até aqui em sigilo foi elaborada e apresentada pelo Itamaraty a autoridades dos EUA. Teria sido rejeitada, segundo CartaCapital apurou. 

A Base de Alcântara é tida como a mais bem localizada do mundo. Dali foguetes conseguem colocar satélites em órbita mais rapidamente, uma economia de combustível e dinheiro. 
No fim do governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), de quem Sérgio Amaral era porta-voz, houve um acordo entre os dois países. Foi enviado ao Congresso brasileiro, para a necessária aprovação. Logo ao herdar a faixa do tucano em 2003, o petista Lula enterrou o caso. 
Um dos ministros a defender o arquivamento naquela época foi o hoje colunista de CartaCapital Roberto Amaral, então na Ciência e Tecnologia. Por seus termos, relembra ele, era um “crime de lesa-pátria”.

Os EUA impunham várias proibições ao Brasil: lançar foguetes próprios da base, firmar cooperação tecnológica espacial com outras nações, apoderar-se de tecnologia norte-americana usada em Alcântara, direcionar para o desenvolvimento de satélites nacionais dinheiro obtido com a base. Além disso, só pessoal norte-americano teria acesso às instalações. 

“O acordo contrariava os interesses nacionais e afetava nossa soberania”, afirma Amaral.
 “Os EUA não queriam nosso programa espacial, isso foi dito por eles à Ucrânia.” 
Enterrada a negociação com Washington, a Ucrânia foi a parceiro escolhido em 2003 para um acordo espacial. Herdeira da União Soviética, tinha tecnologia para fornecer. Brasil e Ucrânia desenvolveriam conjuntamente foguetes para lançamentos em Alcântara, com o compromisso de transferência de tecnologia de lá para cá.
Um telegrama escrito em 2009 pelo então embaixador dos EUA em Brasília, Clifford Sobel, e divulgado pelo WikiLeaks, relata uma conversa tida por ele com o então representante ucraniano na cidade e mostra a desaprovação do Tio Sam ao entendimento Ucrânia-Brasil. Os EUA não queriam “que resultasse em transferência de tecnologia de foguetes para o Brasil”.

O entendimento do Brasil com a Ucrânia foi desfeito em 2015, após consolidar-se lá um governo pró-EUA. 

Na proposta sigilosa de agora, o Brasil teria oferecido a base em troca de grana e tecnologia. As proibições do acerto de 2002, chamadas “salvaguardas”, seriam flexibilizadas. Teria sido esse o motivo da recusa norte-americana.
Fonte: 

NOVO RELATOR DA LAVA JATO SERÁ ESCOLHIDO ENTRE OS ATUAIS MINISTROS

Após escolha de relator, Temer pode indicar Alexandre de Morais para o STF

O presidente Michel Temer confirmou no fim de semana que só indicará o substituto do ministro Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF) depois que a Corte decidir quem assumirá a relatoria da Operação Lava Jato. "Só depois que houver a indicação do relator", disse Temer durante o velório de Teori, em Porto Alegre. O ministro morreu em um acidente aéreo na quinta-feira, em Paraty, no litoral do Rio.

Antes mesmo da declaração, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, dava sinais de que vai remeter os processos da Lava Jato a um dos atuais integrantes da Corte. O mais provável, na visão de fontes que integram o tribunal, é que um dos ministros da Segunda Turma do STF - responsável por analisar as ações da operação - seja escolhido por meio de sorteio para herdar a relatoria.

A definição de quem ficará responsável pela Lava Jato no Supremo abriu uma discussão nos meios jurídico e político sobre o futuro da operação. A preocupação é se o novo responsável pelos processos no Supremo vai manter o caráter técnico com o qual Teori costumava conduzir o caso. A Corte julga investigados com foro privilegiado, como parlamentares e ministros de Estado.

Compõem a Segunda Turma e, portanto, poderiam assumir a relatoria os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e o decano do tribunal, Celso de Mello. Uma cadeira ficou vaga com a morte de Teori.

Em tese, o posto na Segunda Turma deixado por Teori seria preenchido pelo próximo ministro, a ser indicado por Temer. Há um precedente na Corte, no entanto, para que um dos integrantes da Primeira Turma migre para o outro colegiado. Isso ocorreu em 2015, quando Toffoli pediu para integrar a Segunda Turma do Supremo.

A medida teve o objetivo de evitar empates em julgamentos da Lava Jato e também de retirar do futuro ministro nomeado - que veio a ser Edson Fachin - o ônus de ser indicado com a pressão de quem iria ter em mãos a investigação sobre o esquema de corrupção na Petrobrás. Fachin passou a integrar a Primeira Turma do STF.

A expectativa é de que os ministros adotem a mesma solução agora Mas, por enquanto, todos aguardam os primeiros sinais de Cármen Lúcia, que já anunciou que só falará sobre isso no retorno a Brasília.

Velório - No sábado, 21, a ministra foi a primeira representante do STF a chegar, logo pela manhã, ao velório de Teori, em Porto Alegre, mas evitou declarações públicas sobre o tema. O assunto, porém, permeou conversas entre autoridades presentes à cerimônia.

Questionado sobre o fato de Temer aguardar a definição sobre o novo relator, o juiz Sérgio Moro disse que "compete ao Supremo" encontrar uma solução. "As instituições estão funcionando. Vai ser resolvido institucionalmente", disse Moro.

Para o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo de Tarso Vieira Sanseverino, a decisão de remeter o caso a um dos atuais ministros é acertada. "Não se deve deixar a relatoria para o novo ministro que vai assumir. Seria uma situação política extremamente delicada", afirmou Sanseverino.

Em reservado, ministros no Supremo afirmam que não gostariam de assumir a Operação Lava Jato. A avaliação é de que Teori estava longe de especulações sobre eventual ligação com a política e, de forma discreta, conseguia conduzir o caso de maneira independente.

Um exemplo mencionado é a decisão do ministro de anular o áudio em que a presidente cassada Dilma Rousseff conversava com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ainda receber um pedido de "escusas" do juiz Sérgio Moro.

O futuro da Lava Jato tem causado apreensão na Procuradoria-Geral da República. Rodrigo Janot revelou a pessoas próximas preocupação com o destino da operação na Corte. Ele mantinha relação próxima com Teori, a exemplo de Moro, que conduz a Lava Jato em Curitiba.

AGÊNCIA O ESTADO

Visita do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia a São Luís


O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), realizou uma visita de cortesia na sexta-feira ao ex-presidente da República, José Sarney (PMDB). O encontro, na residência do peemedebista, foi o primeiro compromisso da agenda oficial do parlamentar no estado.

Veja a matéria do JMTV

Ele busca a consolidação de sua candidatura, junto à bancada maranhense, à presidência da Câmara. Depois de visitar José Sarney, Maia teve encontro com o governador Flávio Dino, do PCdoB, partido que apoia a sua eleição, e jantou com os deputados federais do estado no Hotel Pestana.

A O Estado, Maia falou da importância da agenda com o ex-presidente da República e o seu grupo político no estado.

“Toda vez que estou com o presidente Sarney é um momento de muita alegria, de muita emoção. Poder estar com ele aprendendo, ouvindo os seus ensinamentos, principalmente num momento como este, muito importante para a vida política brasileira”, disse.