Como seriam os uniformes de futebol das maiores marcas do mundo?

A agência de design portuguesa RDS Studio resolveu imaginar como seriam os uniformes de futebol das maiores marcas do mundo, e para esse exercício de imaginação utilizaram algumas das principais empresas do mundo entre elas Apple, Coca-cola, Facebook, Ikea, Mc Donalds, Marlboro, Pepsi e Samsung.

Para as artes foram utilizados templates da Nike e além das camisas foram imaginados também o calção e os meiões que seriam vestidos por cada uma das marcas. O resultado você vê abaixo.

Fonte: RDS STUDIO

Os uniformes da Copa do Mundo 1994 nos EUA

A Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos foi uma das mais marcantes para a maioria dos brasileiros que puderam ver pela primeira vez a Seleção Brasileira levantar o título mundial.

Além disso, foi nesta Copa que os uniformes das seleções começaram a ser diferentes e ter desenhos chamativos e extravagantes, algo que com certeza fez com que os kits fossem marcantes para quem estava assistindo o torneio.

Eram 24 as equipes participantes e em uma época em que a Nike ainda não estava no futebol, a Adidas reinou com quase metade das seleções participantes, com 10 ao todo.

As rivais da marca alemã era: Umbro (4), Diadora (3), Lotto (3), Reebok (1), Mitre (1) e as menos conhecidas Shammel (1) e Rapido (1).

Os desenhos abaixo foram feitos pelo designer Kire Football Kits do México. Confira abaixo com as seleções separadas pelos grupos da primeira fase.

Grupo A

EUA – Adidas

Colômbia – Umbro

Romênia – Adidas

Suíça – Lotto

Grupo B

Brasil – Umbro

Suécia – Adidas

Rússia – Reebok

Camarões – Mitre

Grupo C

Alemanha – Adidas

Espanha – Adidas

Coréia do Sul – Rapido

Bolívia – Umbro

Grupo D

Argentina – Adidas

Bulgária – Adidas

Grécia – Diadora

Nigéria – Adidas

Grupo E

Itália – Diadora

México – Umbro

Irlanda – Adidas

Noruega – Adidas

Grupo F

Holanda – Lotto

Bélgica – Diadora

Arábia Saudita – Shammel

Marrocos – Lotto

Fonte: mantos do futebol

Camisas mais valiosas do futebol – Mundo x Brasil

Há muito tempo que as camisas de futebol deixaram de ser apenas uns instrumento de trabalho dos jogadores. Vemos por aí muita gente utilizando os uniformes do time de coração, ou até mesmo de outros times, para vestir-se, sendo que muitas vezes essas camisas fazem parte de uma coleção.

Só que há alguns anos, os uniformes de futebol se tornaram novas fontes de receita para os clubes do mundo todo, com as grandes marcas pagando verdadeiras fortunas para estampar sua imagem nas camisas.

E cada vez mais, esses valores batem recordes. Podemos pegar como exemplo o novo contrato feito pela Federação Alemã de Futebol com a Adidas, que passou a ser o maior entre as seleções.

Matérias sobre as camisas mais valiosas do mundo viraram algo cotidiano nas redações esportivas, assim como notícias de novos contratos e até mesmo grandes novelas envolvendo fornecedoras, vide o caso Nike x Puma na Seleção Uruguaia.

Mas será que as camisas brasileiras são tão “valiosas” quanto às dos maiores times do mundo?

Fizemos um quadro comparativo que mostra os maiores contratos celebrados no exterior e os maiores feitos no Brasil, somando fornecedoras e patrocinadores, e você confere logo abaixo:

Como é visto acima, o Palmeiras, que tem hoje a camisa mais valiosa do Brasil, somados os valores investidos por Adidas e Crefisa e demais patrocínios, não chega nem perto do 10º colocado do mundo, que é o Milan.

Isso se deve a muitos fatores, como os diferentes valores de moeda (Euro > Real) e exposição mundial da marca, algo que nossos clubes, infelizmente, estão longe de conseguir.

E claro que temos que falar que existe uma enorme diferença entre os valores praticados na Europa e os praticados aqui e isso influi diretamente na qualidade do futebol.

As camisas mais valiosas do futebol. Destrinchando…

Então vamos falar de como as equipes com as camisas mais valiosas do mundo chegaram à esse título. Diferentemente dos clubes brasileiros, que por questões financeiras precisam estampar vários patrocinadores no uniformes, os clubes europeus citados acima possuem apenas as marcas da fornecedora e de um patrocinador máster.

#10 – Milan

A começar pelo Milan, 10º colocado na lista, a Adidas paga um equivalente a 22 milhões de dólares por temporada ao rossonero, enquanto a Emirates investe 16,3 milhões dólares para estampar sua marca na camisa rubronegra. No total, a camisa do Milan “custa” 38,3 milhões dólares ou 122,56 milhões de reais.

#9 – Juventus

No 9º lugar aparece a Juventus de Turim, que recebe 25 milhões de dólares da Adidas, enquanto a Jeep paga US$ 18,6 milhões por temporada à Vecchia Signora. Isso dá um total de 43,6 milhões dólares, o equivalente a 139,52 milhões de reais.

#8 – PSG

Em 8º vem a equipe do Paris Saint-Germain, que recentemente causou polêmica ao dizer que quer ter o contrato com a Nike renovado, após a marca americana ter acertado com o Chelsea. Então é provável que no futuro a equipe francesa suba algumas posições nessa lista.

Hoje, o PSG recebe 22 milhões de dólares da Nike e 27,4 milhões dólares da Emirates, o que dá um total de 49,4 milhões dólares, que vale 158 milhões de reais.

#7 – Arsenal

O Arsenal vem na 7ª posição, com um patrocínio de 36,5 milhões da Puma e outro no mesmo valor da Emirates. Isso dá um total de 73 milhões de dólares ou 233,6 milhões de reais.

#6 – Real Madrid

Em 6º aparece o todo poderoso Real Madrid, e podemos dizer que é uma posição surpreendente da equipe madrilenha. Os merengues recebem 41,7 milhões dólares da Adidas e 33 milhões de dólares da Emirates, um total de 74,7 milhões de dólares, o equivalente a 239 milhões de reais. Com o novo acordo recorde assinado pelo Barcelona com a Nike e a grande rivalidade existente entre as partes, apostamos nossas fichas que o uniforme madrilenho em breve terá um reajuste que pode representar um novo patamar no mercado.

#5 – Liverpool

Na 5ª posição está o Liverpool, que recebe da New Balance um valor de 38,4 milhões de dólares, além de 36,5 milhões de dólares da Standard Chartered, valor somado de 74,9 milhões de dólares, o equivalente a 239,68 milhões de reais.

#4 – Bayern de Munique

No quarto lugar, vem o Bayern de Munique, que recebe da Adidas um valor de 66 milhões de dólares, além de 34 milhões de dólares da D Telekom. Somados, os valores resultam em uma camisa de 100 milhões de dólares, o equivalente a 320 milhões de reais.

#3 – Chelsea (*Nike a partir de 2017-2018)

O Chelsea seria o 4º colocado nessa lista, recebendo 46,1 milhões de dólares da Adidas e 48,7 milhões de dólares da Yokohama Tyres. Isso dá um valor de camisa de 94,8 milhões de dólares ou 303,36 milhões de reais.

Mas o clube assinou recentemente um contrato com a Nike que passará a valer em junho de 2017 e terá uma camisa que valerá 389 milhões de reais. Com isso, passou o Bayern de Munique e ficou com o bronze.

#2 – Manchester United

O vice-campeão é o Manchester United, que tem um investimento de 115,3 milhões de dólares da Adidas somado a 58,4 milhões da Chevrolet, dando um total de 173,7 milhões de dólares, que se convertido para o real, dá um total de 554 milhões.

Até semana passada, o Red Devils eram os campeões dessa lista, mas acabaram ficando para trás com um acerto recorde entre Barcelona e Nike.

Obs: os valores do acordo entre o United e a Chevrolet foram corrigidos após a primeira publicação em 27/10 após constatação de erro na conversão.

#1 – Barcelona

Com a medalha de ouro, temos a equipe do Barcelona, que recebe 110 milhões de dólares da Nike e 38,4 milhões da Qatar Airways, um total de 148,4 milhões de dólares ou 474,8 milhões de reais atualmente. Com esse valor, eles seriam os vices nessa lista.

Porém, os Blaugranas acertaram novos contratos este ano e que serão válidos a partir de 2017-2018, sendo a renovação com a Nike em um contrato recorde de fornecimento esportivo, e um contrato de patrocínio com a japonesa Rakuten e com isso vão passar a receber cerca de 732 milhões de reais, somados os patrocínios. Por isso, fica em primeiro na nossa lista dos contratos mais valiosos do futebol mundial.

Fonte: mantos do futebol

Top 5 – Fornecedoras brasileiras dos anos 90

Ah os anos 90! Quem viveu não te esquecerá jamais…

Esta foi uma das épocas em que os amantes de camisas de futebol mais cultuam, afinal, foi nesta década em que os uniformes começaram a trazer modelos marcantes e inesquecíveis, tendo seu ápice na Copa do Mundo de 1994, onde todos os uniformes eram simplesmente épicos.

Um dos grandes destaques da década de 90, era a grande variedade de fornecedoras nacionais. As internacionais, existiam claro, Umbro, adidas, Reebok tinham sua presença, mas o mercado era dominado pelas empresas brasileiras que eram responsáveis por fabricar os uniformes dos principais clubes do país.

No top 5, você vai relembrar algumas fornecedoras brasileiras dos anos 90, que marcaram época e hoje não existem mais ou estão totalmente esquecidas.

#5 AMDDMA

A AMDDMA teve grande notoriedade no futebol brasileiro quando esteve ao lado do Santos em 1995, quando o clube foi vice-campeão brasileiro.

Pouco se sabe sobre o fim que a marca levou, mas de certo sumiu há um bom tempo do cenário futebolístico.

Além do Santos, Ponte Preta, Bahia, Remo e Fortaleza chegaram a vestir a marca pelos gramados brasileiros.

#4 CCS

A CCS foi uma marca da capital paulista que ficou conhecida no mercado ao fazer réplicas piratas de camisas dos principais clubes brasileiros. Na época era muito difícil conseguir uma camisa oficial e também eram raros os produtos piratas, portanto não era difícil encontrar um modelo CCS entre os torcedores durante os jogos.

Os designs feitos pela marca eram bastante criativos e foram ganhando notoriedade no futebol brasileiro, até que a marca começou a criar os uniformes de maneira oficial para diversas equipes principalmente do Nordeste, tendo seu ápice no Vitória de 1993, equipe que foi vice-campeã do Brasileirão e contava com Dida, Roberto Cavalo e Alex
Alves em seu elenco.

#3 Dell’erba

A Dellerba é uma marca que vem a mente de quase todos os amantes de camisas de futebol quando se fala de anos 90. A marca do “Dzinho”, foi a responsável por criar um dos mais marcantes uniformes já utilizados por um clube brasileiro, a camisa Carijó do Bragantino que foi campeão paulista em 1990 sendo dirigido por um tal de Vanderlei Luxemburgo e vice-campeão brasileiro em 1991 com um tal de Carlos Alberto Parreira.

A marca forneceu uniformes para vários importantes clubes brasileiros como Santos, Portuguesa, Atlético-MG, Guarani, entre outros.

Uma curiosidade fica pelo fato da marca criar réplicas de camisas de clubes internacionais. Hoje em dias alguns colecionadores possuem peças de times da Europa fabricadas pela Dell’erba, que apesar de não serem oficiais, são verdadeiros tesouros.

#2 Finta

É impossível não falar da década de 90 sem falar da Finta, a marca fabricava os uniformes de incontáveis equipes brasileiras. Vasco, Corinthians e Botafogo foram campeões brasileiros vestidos com a marca.

Cruzeiro, Sport Recife, Goiás, Náutico, América Mineiro, foram outras equipes que vestiram com destaque aos uniformes feitos pela fornecedora.

Após uma remodelação de seu logotipo, a marca ainda conseguiu nos anos 2000 alguns parceiros de destaque, mas apesar de existir até hoje, não se tem conhecimento de estar fabricando o material esportivo de algum clube profissional aqui do Brasil.

#1 Rhumell

No topo da nossa lista de fornecedoras dos anos 90 está a Rhumell. A primeira posição da marca não é por acaso, afinal, apesar de ser uma cópia descarada da dinamarquesa Hummel, que era uma das principais marcas dos anos 90, a Rhumell foi parceira de dezenas de clubes do futebol brasileiro.

Coleção de Jean Romanholi só com camisas Rhumell

Podemos destacar entre eles, Bahia, Botafogo, Cruzeiro, Internacional, Santos, Sport e Palmeiras, onde ficou por muitos anos e conquistou diversos títulos na era Parmalat. E em 1995, a Rhumell chegou até a fabricar a camisa da seleção do Chile.

A história da marca no entanto é um tanto obscura, e até a CPI do futebol chegou a investigar a empresa que muitas pessoas juravam pertencer ao ex-presidente do Palmeiras, Mustafá Contursi, este nega veementemente as acusações.

Fonte: Mantos do Futebol