sexta-feira, 24 de agosto de 2018

DATAFOLHA: 39% votariam em Lula; sem petista, Bolsonaro lidera disputa presidencial








Registrado como candidato do PT na disputa pela Presidência da República, o ex-presidente Lula tem 39% das intenções de voto estimulada e detém a liderança isolada na primeira pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha após o início oficial do período eleitoral. Ele tem larga vantagem sobre Jair Bolsonaro (PSL), que tem 19% e é seu adversário mais próximo neste momento. Preso há mais de quatro meses, o petista ainda terá sua candidatura avaliada pela Justiça Eleitoral e poderá ser impedido de concorrer ao seu terceiro mandato presidencial. Sem Lula, Bolsonaro toma a liderança da corrida presidencial, com percentual igual ao de votos em brancos ou nulos, e é seguido de perto pela ex-senadora Marina Silva (Rede).

No cenário em que Lula é o preferido de 39% dos eleitores e Bolsonaro tem 19%, aparecem empatados tecnicamente, em um patamar abaixo, Marina (8%), Geraldo Alckmin, do PSDB (6%) e Ciro Gomes, do PDT (5%). Na sequência estão Alvaro Dias (Pode), com 3%, João Amoêdo (Novo), com 2%, e Henrique Meirelles (PMDB), Cabo Daciolo (Patri), Guilherme Boulos (PSol) e Vera (PSTU), com 1% cada. Os candidatos João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram. Uma parcela de 11% votaria em branco ou nulo diante deste cenário, e 4% não opinaram.

Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos eleitores, Lula tem 20%, e Bolsonaro, 15%. Também foram citados espontaneamente os nomes de Ciro (2%), Marina (2%) e Alckmin (2%), Alvaro Dias (1%) e Amoêdo (1%). Uma parcela de 41% não mencionou nenhum candidato, e 14% declararam que irão votar em branco ou anular. Na comparação com pesquisa realizada no início de junho deste ano, tanto Lula quanto Bolsonaro cresceram: o petista, de 10% para 20%, retomando o patamar registrado em setembro de 2017 (18%); o candidato do PSL, de 12% para 15%, mantendo o avanço gradativo que vem obtendo desde 2016 (em julho de 2016, tinha 3%, e em setembro de 2017, 9%).

Preferidos, Bolsonaro e Lula são também os mais rejeitados

O ex-capitão do Exército Jair Bolsonaro aparece na primeira pesquisa após o início oficial da campanha eleitoral como o mais rejeitado entre os presidenciáveis: 39% não votariam de jeito nenhum em seu nome para a Presidência. Em patamar próximo vem a rejeição a Lula, em quem 34% não votariam de jeito nenhum. A candidatura de Alckmin é rejeitada por 26%, a de Marina, por 25%, e a de Ciro, por 23%. Em seguida aparecem Haddad (21%), Meirelles (21%), Vera (20%), Cabo Daciolo (20%), Eymael (19%), Boulos (18%), Goulart Filho (17%), Amoêdo (17%) e Dias (16%). Há ainda 4% que rejeitam todos, 2% que não rejeitam nenhum deles e 4% que não opinaram sobre o tema.

Bolsonaro é mais rejeitado pelo eleitorado feminino (43%) do que entre os homens (35%). Sua candidatura também encontra mais rejeição em alguns segmentos nos quais tem intenção de voto acima da média, caso do eleitorado de 16 a 24 anos (46% não votariam nele de jeito nenhum) e dos mais escolarizados (45% de rejeição). No caso de Lula, sua rejeição é mais alta nos grupos em que sua intenção de voto é mais baixo, caso dos mais escolarizados (49% não votariam no petista), dos mais ricos (51% daqueles com renda familiar de 5 a 10 salários rejeitam voto em Lula, índice que fica em 55% na parcela com renda superior a 10 salários), e do eleitorado da região Sul (46% de rejeição) e Sudeste (41%).

Apoio de Lula tem alto grau de influência no voto de 31% do eleitorado

O peso do apoio de Lula a um candidato na disputa pela Presidência ficou estável desde junho: 31% votariam com certeza em um nome apoiado pelo petista,e 18% talvez votariam. A fatia dos que não votariam é de 48%, e 3% não opinaram. Há dois meses, 30% certamente seguiriam a indicação do petista, 17% talvez seguissem, e 51% rejeitavam um candidato identificado com o ex-presidente.

A influência de Temer na próxima eleição também foi testado, e no seu caso é amplamente negativa: 87% rejeitam votar em um candidato apoiado pelo atual presidente, 7% poderiam votar nessa candidatura, e apenas 3% certamente a escolheriam na disputa presidencial.

Fonte: Datafolha

IBOPE: INTENÇÃO DE VOTO PARA PRESIDENTE 2018


Lula fica à frente na disputa pela Presidência da República. No cenário com Haddad como opção do PT, Bolsonaro aparece na liderança


Na primeira pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência a pedido da TV Globo e do Jornal O Estado de São Paulo sobre a sucessão presidencial registrada antes do prazo final para a oficialização das candidaturas e realizada entre os dias 17 e 19 de agosto foram realizadas 2.002 entrevistas e dois cenários foram testados. No primeiro cenário, em que Lula aparece como candidato do PT, o ex-presidente lidera com 37% das intenções de voto, à frente 19 pontos percentuais (p.p.) de Jair Bolsonaro, do PSL, que tem 18% das menções. A candidata Marina Silva (REDE) aparece com 6%, Geraldo Alckmin (PSDB) e o pedetista Ciro Gomes têm, cada um, 5%; Alvaro Dias (PODE) é citado por 3%; João Amoêdo, do NOVO, o emedebista Henrique Meirelles, Guilherme Boulos (PSOL) e Eymael (DC) têm 1%, cada e Cabo Daciolo (PATRI), Vera, do PSTU e João Goulart Filho (PPL) foram citados, mas não alcançam 1%. Brancos e nulos somam 16% e eleitores brasileiros que não sabem ou não respondem, 6%.





No segundo cenário, em que Fernando Haddad aparece como opção do PT para concorrer à Presidência da República, Jair Bolsonaro figura na liderança com 20% das intenções de voto, seguido por Marina Silva, que tem 12%. Considerando a margem de erro de 2 p.p., a candidata aparece empatada tecnicamente, com Ciro Gomes, que tem 9%. Em patamar similar ao do candidato do PDT estão Geraldo Alckmin, que tem 7%, Fernando Haddad, mencionado por 4% dos eleitores e Alvaro Dias, que tem 3%. Os demais candidatos (Cabo Daciolo, Guilherme Boulos, Henrique Meirelles, João Amoêdo, Vera, João Goulart Filho e Eymael) atingem até 1% das citações, cada um. Os que declaram votar em branco ou nulo somam 29% e aqueles que não sabem ou optam por não responder totalizam 9%.

Para cada uma das simulações, discos com os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados.




Destaques por segmentos

CENÁRIO COM LULA
- As intenções de voto no ex-presidente Lula são mais expressivas entre aqueles que residem no Nordeste (60%); entre os mais jovens (45%) e entre os que se autodeclaram como pretos ou pardos (44%). Nota-se também que as intenções de voto em Lula são maiores quanto menor a renda familiar mensal (varia de 17% entre quem tem renda familiar mensal acima de 5 salários mínimos para 53% entre quem tem renda familiar até 1 S.M.) e também quanto menor a escolaridade (Varia de 51% entre os que têm escolaridade fundamental a 23% entre aqueles com ensino superior).

- Jair Bolsonaro, por sua vez, tem maiores intenções de voto entre os moradores das regiões Norte/Centro-Oeste (29%); entre os homens (25%); entre os evangélicos (23%); entre quem se autodeclara branco (22%). Percebe-se que suas intenções de voto crescem quanto maior a escolaridade (8% entre os menos escolarizados até 23% entre os mais escolarizados) e também quanto maior a renda familiar mensal do entrevistado (indo de 10% entre quem tem renda até 1 S.M. a 30% entre que tem renda acima de 5 S.M.)

- No caso de Geraldo Alckmin, quanto maior a renda familiar mensal do respondente, maiores as intenções de voto no peessedebista (3% entre quem tem renda familiar mensal de até 1 S.M. até 9% entre quem possui renda familiar mensal acima de 5 S.M.).

- Os demais candidatos apresentam intenções de voto distribuídas de maneira homogênea nos segmentos analisados.

CENÁRIO COM HADDAD
- Neste cenário, Jair Bolsonaro se destaca entre quem reside no Norte/Centro-Oeste (30%); entre os homens (28%); entre evangélicos (26%); entre quem tem de 25 a 34 anos (25%) e entre aqueles que tem escolaridade média e superior (24% em ambos os segmentos). Ainda, é possível observar que as menções ao candidato são maiores quanto maior é a renda familiar mensal do respondente (12% nos quem têm renda familiar mensal até 1 S.M. e 32% entre quem tem renda familiar mensal acima de 5 S.M.).

- Marina Silva é mais citada pelos mais jovens (18%); por aqueles que têm de 25 a 34 anos; entre quem tem ensino fundamental completo e entre os mais pobres (16% em cada um dos três segmentos).

- O candidato Ciro Gomes se destaca entre os nordestinos (14%).

- Geraldo Alckmin, por sua vez, é bastante mencionado pelos mais ricos, segmento no qual alcança 11%.


- Os demais candidatos apresentam intenções de voto distribuídas de maneira homogênea nos segmentos analisados.







Fonte: IBOPE

Flávio Dino inicia a disputa pelo governo do Maranhão na liderança


Na primeira pesquisa de intenção de voto realizada pelo IBOPE Inteligência no Estado do Maranhão a pedido da TV Mirante, após a oficialização das candidaturas, o atual governador Flávio Dino (PCdoB) lidera a disputa com 43% das menções, seguido por Roseana Sarney (MDB), que apresenta 34% das intenções de voto. Em outro patamar, Maura Jorge (PSL) e Roberto Rocha (PSDB) aparecem com 3%, cada. Ramon Zapata (PSTU) e Odivio Neto (PSOL) têm até 1% das intenções de voto, cada um. Aqueles que têm intenção de votar em branco ou nulo são 8%, enquanto os que não sabem o que responder ou não opinam somam 7%. Nesta pergunta, um disco com o nome dos candidatos é apresentado ao entrevistado.

Destaques por segmentos

- O atual governador, Flávio Dino, se destaca entre os mais escolarizados (59%) e suas intenções de voto crescem conforme a renda familiar mensal dos entrevistados (varia de 38% entre quem tem renda familiar mensal até 1 salário mínimo e chega a 53% entre aqueles cuja renda familiar mensal é maior que 2 salários mínimos).

- Roseana Sarney, por sua vez, é mais citada pelos menos escolarizados (42%) e pelos mais velhos (40%).

- Os demais candidatos apresentam intenções de voto distribuídas de maneira homogênea nos segmentos analisados.



Fonte: IBOPE

Tempo de TV dos candidatos a presidente 2018

Eleições 2018

Quem tem o maior tempo de propaganda eleitoral na TV? A coligação de Alckmin (PSDB), terá a maior fatia dos 12min de horário eleitoral gratuito. O PT de Lula terá o segundo maior tempo, seguido do MDB de Meirelles. Bolsonaro, líder nas pesquisas, terá apenas 8 segundos.


LULA

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Viúvo(a), Torneiro Mecânico, nascido em 06/10/1945 em Garanhuns-PE, candidato a Presidente do Brasil pelo PT - Partido dos Trabalhadores


Lula é o candidato do PT nas Eleições 2018. Preso, o ex-presidente pode ser registrado, mas provavelmente terá a candidatura negada pelo TSE com base na Lei da Ficha Limpa, deixando a chapa para Fernando Haddad e Manuela D'Ávila. Lula já foi presidente do Brasil por dois mandatos, de 2003 a 2010, e conseguiu eleger sua sucessora, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), por dois mandatos – o último acabou sendo interrompido pelo impeachment. Foi metalúrgico, sindicalista e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT). O petista foi condenado a 9 anos e seis meses de prisão pelo juiz Sergio Moro e com a condenação confirmada em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) pode ficar inelegível por causa da Lei Ficha Limpa. Lula ainda responde a outros seis processos em primeira instância – em Curitiba e em Brasília. Também há uma denúncia contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF) aguardando análise dos ministros e outra em primeira instância, por obstrução de Justiça. As denúncias são de corrupção durante os anos em que esteve no poder e dizem respeito as operações Zelotes e Lava Jato.


PROPOSTA PSL - PROGRAMA DE GOVERNO DO CANDIDATO JAIR BOLSONARO

PROGRAMA DE GOVERNO DO CANDIDATO JAIR BOLSONARO

O programa de governo de Jair Bolsonaro (PSL) tem como título: “O Caminho para a Prosperidade”. Com 81 lâminas, as propostas são pouco detalhadas. Ele mostra metas vagas como baixar a inflação e gerar empregos. Em tópicos, a coligação defende a liberdade de imprensa, a redução de ministérios, o liberalismo econômico, entre outros itens.

JAIR BOLSONARO

JAIR MESSIAS BOLSONARO
Casado(a), Membro das Forças Armadas, nascido em 21/03/1955 em Campinas-SP, candidato a Presidente do Brasil pelo PSL - Partido Social Liberal


Deputado federal em seu sétimo mandato, Jair Bolsonaro não é um iniciante na política. Militar da reserva, ele vem ganhando espaço no cenário nacional e consolidando uma pré-candidatura à Presidência da República graças a suas posições nacionalistas e conservadoras, além das críticas contumazes ao comunismo e à esquerda. Bolsonaro ocupou um espaço que estava vago na extrema-direita brasileira. O parlamentar defende o regime militar, considera a tortura uma prática legítima e já deu inúmeras declarações controversas – como a de que o Brasil só teria jeito caso “matassem 30 mil pessoas”, começando pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. A trajetória do deputado militar é marcada por polêmicas: são constantes os atritos com outros colegas parlamentares, principalmente aqueles de partidos mais à esquerda – basta lembrar que ele já foi condenado por ter dito que não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque ela “não merece”. Para consolidar o sonho de ser candidato, ele decidiu trocar de partido. Anunciou filiação ao Partido Ecológico Nacional (PEN), que virou Patriotas. Mas logo mudou de casa: optou pela filiação ao Partido Social Liberal (PSL), pelo qual disputará a eleição. Nos últimos meses, ele tem amenizado o discurso evitando polêmicas, mas tem sido muito cobrado por seus parcos conhecimentos em economia.


PROPOSTA PATRIOTA - PROGRAMA DE GOVERNO DO CANDIDATO CABO DACIOLO



O programa de governo do Cabo Daciolo (Patriotas) é enxuto: são 19 páginas com seu “plano de nação para a colônia brasileira”. Com várias menções a Deus, Daciolo menciona que é preciso recuperar a soberania e fala de investir 10% do PIB na educação, promover a pavimentação de todas as rodovias federais, atuar na prevenção da saúde e também da segurança pública.


PROPOSTA PDT - PROGRAMA DE GOVERNO DO CANDIDATO CIRO GOMES


PROGRAMA DE GOVERNO DO CANDIDATO CIRO GOMES

O programa de governo de Ciro Gomes (PDT) traça as diretrizes que o candidato pretende discutir com a sociedade. São 62 páginas que trazem as ideias dos caminhos a seguir, começando pela geração de empregos, reformas (incluindo a da Previdência), modernização de infraestrutura, investimentos em educação e combate ao crime com inteligência policial.

CIRO GOMES

CIRO FERREIRA GOMES
Divorciado(a), Advogado, nascido em 06/11/1957 em Pindamonhangaba-SP, candidato a Presidente do Brasil pelo PDT - Partido Democrático Trabalhista


Ciro Ferreira Gomes, de 60 anos, nasceu em Pindamonhangaba (SP), mas mudou-se ainda criança para Sobral (CE). É formado em Direito pela Universidade Federal do Ceará e também cursou Economia na Harvard Law School. Construiu sua carreira política como deputado estadual (1983-1988), prefeito de Fortaleza (1989-1990) e governador do Ceará (1991-1994). Em Brasília foi ministro da Fazenda no governo Itamar Franco (1994–1995) em plena implantação do Plano Real e ministro da Integração Nacional no governo Lula (2003–2006). Também exerceu um mandato de deputado federal (2007-2010). Já passou por sete partidos ao longo de 37 anos de vida pública. Começou no PDS, que sucedeu a Arena, legenda que dava sustentação ao regime militar. Depois passou por PMDB e ajudou a fundar o PSDB ao lado de Tasso Jereissati. No ninho tucano elegeu-se prefeito e governador do estado. Migrou mais tarde para o PPS, partido pelo qual concorreu à Presidência da República em duas eleições, em 1998 e 2002 – nesta última fez mais de 10 milhões votos, mas terminou em quarto lugar. Em 2005 filiou-se ao PSB, depois passou Prona e desde 2015 está no PDT.




ALVARO DIAS

ALVARO FERNANDES DIAS
Casado(a), Senador, nascido em 07/12/1944 em Quata-SP, candidato a Presidente do Brasil pelo PODE - Podemos


Com quase meio século de vida pública, o senador paranaense Alvaro Dias (Podemos) tenta pela segunda vez se viabilizar como candidato a presidente. Na primeira, em 1989, foi pré-candidato pelo PMDB e acabou preterido por Ulysses Guimarães. Antes de chegar ao Senado, foi deputado estadual, federal e governador do Paraná (1987-1991). Após passar por seis diferentes legendas (PMDB, PST, PP, PSDB, PDT e PV), participou em 2017 da criação do Podemos, partido que nasce da renomeação do PTN, de 1945. Alvaro ganhou fama como um dos mais ferrenhos opositores às gestões Lula e Dilma Rousseff e pela atuação como líder do PSDB e da oposição. Teve destaque durante a CPI dos Correios, que investigou o mensalão, e a CPI do Futebol. Um dos motivos para deixar o PSDB foi o descontentamento com a impossibilidade de realização de prévias internas para a escolha de candidatos a presidente pela sigla. Tem se dedicado a atrair personalidades de peso, com os ex-jogadores Romário, que também é senador pelo Rio de Janeiro, e Bebeto.




CABO DACIOLO

BENEVENUTO DACIOLO FONSECA DOS SANTOS
Casado(a), Deputado, nascido em 30/03/1976 em Florianopolis-SC, candidato a Presidente do Brasil pelo PATRI - Patriota


O partido Patriota escolheu o deputado federal Cabo Daciolo (RJ) para ser o candidato da legenda na disputa pela Presidência da República. Ele foi lançado pré-candidato pelo Patriota em março, como alternativa encontrada para substituir Jair Bolsonaro, que por algum tempo foi tido como estrela do partido, embora não tenha chegado a se filiar. Daciolo é conhecido por controvérsias. Em setembro de 2017, então no PTdoB do Rio de Janeiro, o deputado defendeu em discurso o fechamento do Congresso e uma intervenção militar no país. Em março deste ano, ao ser lançado pré-candidato pelo Patriota, disse à Gazeta do Povo que não retirava “uma vírgula” do que falou sobre o fechamento do Congresso e afirmou ainda que a Câmara era dominada por uma quadrilha. No mês passado, subiu à tribuna do Plenário para profetizar a cura de uma colega. O deputado foi um dos políticos que ganhou projeção nas redes sociais com a greve dos caminhoneiros, em maio deste ano, ao apoiar um dos líderes do movimento, o motorista Wallace Landim, conhecido como “Chorão”. Sargento licenciado do Corpo de Bombeiros, o deputado também teve destaque como líder do movimento grevista de integrantes da corporação no Rio de Janeiro em 2012. Está no seu primeiro mandato como deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro. É casado e pai de três filhos.


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