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domingo, 4 de dezembro de 2016

Morre o poeta maranhense Ferreira Gullar, aos 86 anos



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A causa da morte ainda nao foi confirmada. O escritor estava internado no Hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio.

O poeta, dramaturgo, biógrafo, tradutor e memorialista maranhense Ferreira Gullar morreu hoje, 4, aos 86 anos.

A causa da morte ainda não foi confirmada. O escritor estava internado no Hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio.

Ferreira Gullar assumiu ao longa da vida uma extensa lista de papéis que, sozinhos, não dão a dimensão do seu lugar na cena cultural do país. Um dos fundadores do neoconcretismo, o poeta participou de todos os acontecimentos mais importantes da poesia brasileira.

Ferreia Gullar por Nuna NetoO poeta nasceu como José Ribamar Ferreira no dia 10 de setembro de 1930 em São Luís. O quarto dos 11 filhos de Newton Ferreira e Alzira Ribeiro Goulart.
No início da década de 1950, mudou-se para o Rio de Janeiro e participou da exposição concretista que é considerada o marco oficial do início da poesia concreta.

Em 1959 criou com Lígia Clark e Hélio Oiticica, o neoconcretismo, que valoriza a expressão e a subjetividade em oposição ao concretismo ortodoxo.
Militante do Partido Comunista, exilou-se na década de 1970, durante a ditadura militar, e viveu na União Soviética, na Argentina e Chile. Retornou ao país em 1977 e foi preso por agentes do Departamento de Polícia Política e Social no dia seguinte ao desembarque, no Rio.

Gullar foi libertado depois de 72 horas de interrogatório graças à intervenção de amigos junto a autoridades do regime. Depois disso, retornou aos poucos às atividades de critico, escritor e jornalista.

Em 2014 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, coleciona uma vasta lista de prêmios. Em 2002, foi indicado por nove professores dos Estados Unidos, do Brasil e de Portugal para o Prêmio Nobel de Literatura. Se livro "Resmungos" ganhou o Prêmio Jabuti de melhor livro de ficção do ano de 2007. 

Em 2010, foi agraciado com o Prêmio Camões, o mais importante prêmio literário da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Ainda em 2010, foi contemplado com o título de Doutor Honoris Causa na Faculdade de Letras da UFRJ. Já em 2011 ganhou o Prêmio Jabuti com o livro de poesia "Em alguma parte alguma".

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