SECRETÁRIOS DA PREFEITURA DE MONÇÃO DENUNCIAM QUE EX-PREFEITO FEZ UM DESMONTE NO MUNICÍPIO E DEIXOU ROMBO DE MAIS DE 9 MILHÕES - Pindaré News

Breaking

Post Top Ad

banner

Post Top Ad

banner

sábado, 14 de janeiro de 2017

SECRETÁRIOS DA PREFEITURA DE MONÇÃO DENUNCIAM QUE EX-PREFEITO FEZ UM DESMONTE NO MUNICÍPIO E DEIXOU ROMBO DE MAIS DE 9 MILHÕES

Prédios abandonados e destruídos, acúmulo de lixo, salários atrasados, veículos sucateados, equipamentos roubados e sérios indícios de desvios de verbas públicas. Essa foi a situação que a nova equipe de governo da prefeita Cláudia Silva encontrou no município de Monção. De acordo com ex-prefeito Henrique Silva, marido da atual prefeita, após 10 dias de gestão na cidade de Monção, o que já deu para perceber é que a situação requer medidas urgentes. “Na prefeitura nós não encontramos nada nos arquivos, não temos informação de nada, e o que a população sabe é que temos atrasos de salário, a administração não pagou, por exemplo, o mês de dezembro dos funcionários da Administração e da Saúde. Nós precisamos fazer todo um levantamento dessa situação e ver o que ele (o prefeito) deixou empenhado. Porque infelizmente aqui na prefeitura não ficou registro de nada e nós estamos fazendo esse levantamento pra ver se a gente começa a instituir uma organização administrativa para que isso aqui possa funcionar”, disse o ex-prefeito Henrique Silva.

Na Secretaria de Obras, alguns veículos que fazem parte de convênios até foram deixados, mas outros pertencentes ao município estão sem a mínima condição de uso. “O que ficou da prefeitura de equipamento e de frota e tudo de programas; patrol, retro escavadeira, caçamba,  são tudo do programa do PAC, então isso aí não é recurso da prefeitura e sim do programas que vem paras cidades abaixo de 50 mil habitantes. Os ônibus que são escolar  e isso aí vem para os municípios de acordo com a demanda escolar. Recebemos duas lanchas e todas duas estão com problemas de motor. E trator é de parceria com a AGERP, ambulância esta danificada e não há condição de trabalho, tem que ser feito uma substituição e colocação de equipamento dentro dela pois ela só está um vagão dentro dela e não tem equipamento nenhum  para dar assistência e cobertura nas necessidades do município, ressaltou o secretário de Obras de Monção, Júnior Leite.

No mercado municipal a situação é de abandono, assim como é no matadouro público que foi interditado pelo Ministério Público. Outra preocupação da nova gestão, é  quanto ao lixão municipal pelas conseqüências da poluição. “Já pedi para vim uma equipe, para fazer um levantamento da situação do atual lixão. Tem vários problemas lá, primeiro; é dentro da cidade, segundo; é um ‘grotão’  onde jogam lixo  em uma lago chamado laguinho e do laguinho vai para o lago do Castelo. Tudo isso aí, do lixão vocês sabem que produz poluição e o pior, é o “chorume”, e isso aí vai ter impacto ambientais, vai poluir as águas e com isso vai matar os nosso peixes do laguinho e do Lago do Castelo”,  afirma o secretário de Obras de Monção, Júnior Leite.

Diante de tantos descasos, o que chamou  mais a atenção da nova equipe de governo, foi o documento que chegou logo na primeira semana de trabalho. De acordo com os documentos; um relatório de uma auditoria realizada no município de Monção pela Receita Federal ainda no mês de dezembro que comprova que foi recolhido de todos os funcionários da cidade cerca de 9 milhões e novecentos mil reais,  e não foram repassados para a previdência, é como se todos os funcionários do município não tivessem contribuído com a previdência no período de janeiro 2013 à novembro de 2016. “O relatório da auditória na folha 1,  diz o seguinte; que há  um débito de 9 milhões novecentos e cinqüenta e dois mil setecentos e sessenta reais e um centavo, sendo 7  milhões e duzentos e oitenta e quatro mil seiscentos e vinte dois reais pela parte patronal, 2 milhões  seiscentos e sessenta e oito mil sento e trinta e sete reais dos servidores. Isto quer dizer que foi descontado e não foi repassado ao instituto.” Relata o Secretário de administração de Monção, Laurindo António Soares.

Além dos desvios de quase Dez milhões da previdência, a nova administração encontrou alguns débitos em uma agência bancária da cidade, referente a empréstimos de funcionários públicos municipais, onde a gestão anterior chegou a descontar os valores mensais e não repassou ao banco gerando uma inadimplência de Cento 180  mil reais. O secretário de Administração disse que o setor Jurídico já está tomando todas as providências para responsabilizar o ex-prefeito João de Fátima Queiroz. “Já determinamos que o setor Jurídico faça as representações”, finalizou.

Fonte:Agora Santa Inês

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Post Top Ad

banner