Educação integral vai diminuir “injustiça social” e aproximar ensino público do privado, segundo titular do Ministério da Educação, Mendonça Filho
O ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que as mudanças no ensino médio brasileiro vão beneficiar principalmente os estudantes brasileiros mais pobres. Sancionada nesta quinta-feira (16) pelo presidente da República, Michel Temer, a legislação tem como intenção melhorar o desempenho dos alunos e fortalecer os estudos em período integral.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que as mudanças no ensino médio brasileiro vão beneficiar principalmente os estudantes brasileiros mais pobres. Sancionada nesta quinta-feira (16) pelo presidente da República, Michel Temer, a legislação tem como intenção melhorar o desempenho dos alunos e fortalecer os estudos em período integral.
Na visão do ministro, o aumento da carga horária exigida das escolas já ajuda a produzir mais equidade entre os alunos. “O modelo atual produz injustiça, pois há uma diferença muito grande entre a carga horária da rede pública e da privada”, afirmou Mendonça Filho.
Articulação
A reforma do ensino médio será implantada gradualmente até 2019. Segundo o ministro, governo federal e Ministério da Educação vão oferecer apoio financeiro e técnico aos estados e municípios durante o processo.
Mendonça Filho garante que os secretários estaduais estão “articulados e integrados” com o governo federal. Ao mesmo tempo da implantação da reforma, continua em elaboração a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que deve ser homologada este ano.
“A base só estará concluída no fim desde ano, não poderíamos exigir dos sistemas estaduais a implementação plena já em 2018. Haverá antes a preparação necessária”, afirma. Além disso, a lei do Novo Ensino Médio será ainda regulamentada pelo Conselho Nacional de Educação.
Ações
Um dos objetivos do governo federal é dobrar nos próximos três anos o índice de matrículas no ensino integral. Atualmente, elas correspondem a 6% do total. “Para isso, existe um programa de apoio que está em sintonia com o Plano Nacional de Educação e prevê repasses para os estados de R$ 1,5 bilhão em 2017 e 2018”, afirmou.
Além da meta do período integral, outro plano do governo é colocar em prática uma série de ações de formação continuada para professores. A medida é necessária para o cumprimento da reforma, que prevê aprofundamento de conteúdos com os quais o aluno tiver mais afinidade.
“Temos uma proposta, apoiada pelo CNE e pelos conselhos de secretários estaduais, de apoio aos estados para formação específica e complementação pedagógica de professores”, explicou a secretária-executiva do MEC, Maria Helena Guimarães.
De acordo com o ministro da Educação, o Tesouro Nacional investe R$ 1,8 bilhão na formação continuada de professores. Ele entende que a aplicação de recursos deve ser melhorada. “Queremos estreitar esse trabalho junto aos estados”, adiantou.
Fonte: Portal Planalto
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