De 1959 a 2016 foram realizadas 60 edições do Campeonato Brasileiro, considerando a unificação oficializada pela CBF. Na conta, a Série A (1971-2016), a Taça Brasil (1959-1968) e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970), com formatos bem distintos. Em termos de competitividade, a participação nordestina variou bastante, com números consistentes na primeira década. Ao todo, 15 clubes da região já terminaram ao menos uma vez entre os 10 primeiros colocados – apenas o Rio Grande Norte não emplacou uma classificação do tipo. Foram 68 campanhas neste contexto, sendo que em 19 delas os times chegaram à semifinal. No auge, três títulos e seis vices.
Abaixo, o blog fez uma compilação dos 20 melhores nordestinos (quando possível) em cada recorte do Brasileirão, tanto em campanhas finais quanto em pontos acumulados. Neste caso, para uniformizar o ranking histórico, a vitória valeu três pontos em todos os jogos (oficialmente, no país, começou em 1995).
A unificação ocorreu em 2010, com o Bahia tornando-se, de fato e de direito, bicampeão brasileiro. O tricolor soteropolitano ainda foi vice outras duas vezes (diante do Santos), com os melhores resultados da região. Entretanto, somando todas as campanhas Top Ten, segue com uma campanha a menos que o Sport, que emplacou a 14ª em 2015, ao terminar a Série A em 6º lugar. Dominando o cenário pernambucano na década de 1960, o Náutico somou mais seis campanhas (incluindo cinco no G4!), subindo para o 4º lugar geral. Justamente por ter disputar apenas uma vez a Taça Brasil, o Santa acabou figurando em 6º, mesmo tendo resultados melhores que os cearenses na Série A.
As 68 campanhas entre os 10 primeiros colocados (era unidicada):
1º) Sport (14) – 1º (87), 4º (62), 5º (59/63/85/00), 6º (15), 7º (88/98), 8º (78/83), 9º (82) e 10º (81/96)
2º) Bahia (13) – 1º (59/88), 2º (61/63), 4º (90), 5º (60/68/86), 7º (78/94), 8º (76/01) e 10º (62)
3º) Vitória (11) – 2º (93), 3º (99), 5º (13) 7º (66), 8º (65/74/79), 9º (97) e 10º (73/02/08)
4º) Náutico (7) – 2º (67), 3º (65/66), 4º (61/68), 6º (84) e 7º (64)
5º) Ceará (5) – 3º (64), 7º (59/62/85) e 8º (63)
6º) Fortaleza (4) – 2º (60/68), 6º (61/65)
6º) Santa Cruz (4) – 4º (60/75), 5º (78) e 10º (77)
8º) Campinense (2) – 5º (62), 10º (61)
8º) Moto Club (2) – 8º (68), 9º (60)
10º) Fluminense de Feira (1) – 6º (64)
10º) América-CE (1) – 7º (67)
10º) Treze (1) – 8º (67)
10º) Confiança (1) – 9º (64)
10º) Capelense (1) – 10º (60)
10º) Piauí (1) – 10º (68)
1º) Sport (14) – 1º (87), 4º (62), 5º (59/63/85/00), 6º (15), 7º (88/98), 8º (78/83), 9º (82) e 10º (81/96)
2º) Bahia (13) – 1º (59/88), 2º (61/63), 4º (90), 5º (60/68/86), 7º (78/94), 8º (76/01) e 10º (62)
3º) Vitória (11) – 2º (93), 3º (99), 5º (13) 7º (66), 8º (65/74/79), 9º (97) e 10º (73/02/08)
4º) Náutico (7) – 2º (67), 3º (65/66), 4º (61/68), 6º (84) e 7º (64)
5º) Ceará (5) – 3º (64), 7º (59/62/85) e 8º (63)
6º) Fortaleza (4) – 2º (60/68), 6º (61/65)
6º) Santa Cruz (4) – 4º (60/75), 5º (78) e 10º (77)
8º) Campinense (2) – 5º (62), 10º (61)
8º) Moto Club (2) – 8º (68), 9º (60)
10º) Fluminense de Feira (1) – 6º (64)
10º) América-CE (1) – 7º (67)
10º) Treze (1) – 8º (67)
10º) Confiança (1) – 9º (64)
10º) Capelense (1) – 10º (60)
10º) Piauí (1) – 10º (68)
O Campeonato Brasileiro, com esta alcunha, foi iniciado em 1971, com 20 clubes, incluindo Sport e Santa. Foram 32 regulamentos diferentes até 2003, quando foi implantado o sistema de pontos corridos. No fim dos anos 1980, Recife e Salvador levaram a “taça das bolinhas”, o troféu mais conhecido, com o Sport em 1987 e o Bahia em 1988. Vitória, vice em 1993, e Santa, semifinalista em 1975, também conseguiram grandes resultados. Desde 1988 há acesso e descenso, período no qual apenas oito times conseguiram disputar a elite (Náutico, Santa, Sport, Bahia, Vitória, Ceará, Fortaleza e América de Natal).
As 32 campanhas entre os 10 primeiros colocados (Série A):
1º) Sport (11) – 1º (87), 5º (85/00), 6º (15), 7º (88/98), 8º (78/83), 9º (82) e 10º (81/96)
2º) Vitória (9) - 2º (93), 3º (99), 5º (13) 8º (74/79), 9º (97) e 10º (73/02/08)
3º) Bahia (7) - 1º (88), 4º (90), 5º (86), 7º (78/94) e 8º (76/01)
4º) Santa Cruz (3) – 4º (75), 5º (78) e 10º (77)
5º) Náutico (1) – 6º (84)
5º) Ceará (1) – 7º (85)
1º) Sport (11) – 1º (87), 5º (85/00), 6º (15), 7º (88/98), 8º (78/83), 9º (82) e 10º (81/96)
2º) Vitória (9) - 2º (93), 3º (99), 5º (13) 8º (74/79), 9º (97) e 10º (73/02/08)
3º) Bahia (7) - 1º (88), 4º (90), 5º (86), 7º (78/94) e 8º (76/01)
4º) Santa Cruz (3) – 4º (75), 5º (78) e 10º (77)
5º) Náutico (1) – 6º (84)
5º) Ceará (1) – 7º (85)
A Taça Brasil foi a competição criada em 1959 pela CBD (precursora da CBF) para designar o campeão nacional e o representante do país na recém-criada Libertadores. O mata-mata, bem semelhante à Copa do Brasil, contava com os campeões estaduais. A particularidade era a pré-classificação de estaduais bem conceituados. O campeão pernambucano, por exemplo, estreou na semifinal algumas vezes, a primeira delas em 1960, com o Santa. Por sinal, mesmo tendo apenas um ponto no ranking geral, o tricolor tem uma 4ª colocação no torneio. O melhor desempenho (pontos e campanhas) foi do Bahia, o pioneiro campeão. Fortaleza (2x) e Náutico (1x) também chegaram à final, com o vice. A Taça Brasil foi extinta em 1968, quando já era realizada paralelamente ao Robertão.
As 36 campanhas entre os 10 primeiros colocados (Taça Brasil):
1º) Bahia (6) – 1º (59), 2º (61/63), 5º (60/68), 10º (62)
1º) Náutico (6) – 2º (67), 3º (65/66), 4º (61/68), 7º (64)
3º) Fortaleza (4) – 2º (60/68), 6º (61/65)
3º) Ceará (4) – 3º (64), 7º (59/62), 8º (63)
5º) Sport (3) – 4º (62), 5º (59/63)
6º) Campinense (2) – 5º (62), 10º (61)
6º) Vitória (2) – 7º (66), 8º (65)
6º) Moto Club (2) – 8º (68), 9º (60)
9º) Santa Cruz (1) – 4º (60)
9º) Fluminense de Feira (1) – 6º (64)
9º) América-CE (1) – 7º (67)
9º) Treze (1) – 8º (67)
9º) Confiança (1) – 9º (64)
9º) Capelense (1) – 10º (60)
9º) Piauí (1) – 10º (68)
1º) Bahia (6) – 1º (59), 2º (61/63), 5º (60/68), 10º (62)
1º) Náutico (6) – 2º (67), 3º (65/66), 4º (61/68), 7º (64)
3º) Fortaleza (4) – 2º (60/68), 6º (61/65)
3º) Ceará (4) – 3º (64), 7º (59/62), 8º (63)
5º) Sport (3) – 4º (62), 5º (59/63)
6º) Campinense (2) – 5º (62), 10º (61)
6º) Vitória (2) – 7º (66), 8º (65)
6º) Moto Club (2) – 8º (68), 9º (60)
9º) Santa Cruz (1) – 4º (60)
9º) Fluminense de Feira (1) – 6º (64)
9º) América-CE (1) – 7º (67)
9º) Treze (1) – 8º (67)
9º) Confiança (1) – 9º (64)
9º) Capelense (1) – 10º (60)
9º) Piauí (1) – 10º (68)
Apelidado de Robertão, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa foi uma ampliação do Rio-São Paulo. Inicialmente, em 1967, foram convidados clubes do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais. Pernambucanos e baianos foram chamados na 2ª edição. O Bahia representou o seu estado três vezes, com o Náutico presente em 1968, no ano do hexa, e o Santa em 1969 e 1970, no início de sua fase áurea. Foi o único Nacional sem campanhas de destaque do Nordeste.
A era dos pontos corridos no Brasileiro foi iniciada em 2003. Não se trata de um campeonato à parte, mas de um formato mais duradouro na Série A, justamente com os piores desempenhos da região, com apenas oito representantes no período – todos com rebaixamentos. Em 14 edições, até 2016, a melhor campanha foi do Vitória, 5º lugar. Nenhuma vaga na Libertadores foi alcançada.
As 3 campanhas entre os 10 primeiros colocados (pontos corridos):
1º) Vitória (2) – 5º (13) e 10º (08)
2º) Sport (1) – 6º (15)
1º) Vitória (2) – 5º (13) e 10º (08)
2º) Sport (1) – 6º (15)
Fonte: blogs.diariodepernambuco
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