O Republicanos é um partido político brasileiro criado em 2003. Dois anos depois, em 25 de agosto de 2005, obteve o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o nome de Partido Municipalista Renovador (PMR). Seu código eleitoral é 10. Foi fundado por partidários de José Alencar, então presidente honorário do Partido Liberal (PL) e vice-presidente da República. Em 2006, por sugestão do mesmo, o partido mudou para o nome Partido Republicano Brasileiro (PRB).[12] Em 2019, o TSE autorizou a renomeação para "Republicanos", que tinha sido aprovada em convenção nacional no mesmo ano.
Alencar foi o presidente de honra do Republicanos. Eleito em 9 de maio de 2011 e reeleito em 7 de maio de 2014, Marcos Pereira foi presidente nacional do partido e se licenciou em 13 de maio de 2016 para exercer o cargo de ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Em março de 2019, o PRB solicitou a mudança de nome para Republicanos, sancionando esta petição em agosto do mesmo ano. O partido foi da base aliada do governo Michel Temer, e atualmente faz parte da base governista do presidente Jair Bolsonaro. O partido está ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, sendo o seu presidente, Marcos Pereira, um bispo da igreja.
Número eleitoral |
10 |
Presidente |
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Fundação |
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Registro |
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Sede |
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Ideologia |
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Membros |
478 791 filiados[7] |
32 / 512 |
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2 / 81 |
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42 / 1 024 |
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106 / 5 570 |
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1 606 / 56 810 |
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Cores |
História
Em 16 de dezembro de 2003, com o apoio de mais de 457.702 eleitores, foi aprovado, por unanimidade e em Convenção Nacional, a criação do Partido Municipalista Renovador (PMR), cuja ata foi registrada no Cartório Marcelo Ribas, em 2 de janeiro de 2004, e obteve seu registro sob o número 00055915.[carece de fontes]
Em 5 de maio de 2005, tendo reunido todos os documentos necessários, o PMR, por seu representante nacional, Vitor Paulo Araújo dos Santos, requereu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mediante petição protocolizada sob o n.° 3956/2005, o registro do partido, o qual originou o Processo de Registro n.° 301. O pedido foi aceito pelo TSE em 25 de agosto de 2005. Em Convenção Nacional, realizada no dia 25 de outubro de 2005, foi aprovado por unanimidade a alteração da sua denominação e respectiva sigla para "Partido Republicano Brasileiro" (PRB). Com petição protocolada no TSE sob o n.º 13 318/2005, requereu a mudança de denominação e sigla, a qual foi deferida em sessão de 11 de março de 2006, nos termos da Resolução/TSE n.º 22 167. No ano seguinte foram eleitos os três primeiros deputados do partido.
No dia 9 de maio de 2011, em Convenção Nacional, por unanimidade dos participantes, o advogado Marcos Pereira é eleito como o novo presidente nacional do partido. O partido evoluiu para um novo paradigma político, com ênfase nos princípios republicanos. Em 2016, com a crise política no Brasil, o PRB deixa a base aliada do governo e passa a se tornar um partido independente.
No processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, os 21 deputados federais votaram pelo afastamento da presidente por reconhecer que ficou caracterizado crime de responsabilidade com as pedaladas fiscais e a abertura de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional.
Atualmente o Republicanos faz parte do escopo de partidos alinhados com o Governo Jair Bolsonaro.
Ideais
Com cerca de 500 mil filiados, o partido tem como propósitos declarados: defender um conceito integral de cidadania (direitos políticos, civis e sociais), os direitos humanos, da criança, do adolescente, do idoso, da mulher e das gerações futuras.[carece de fontes]
A organização também se declara comprometida com a preservação do meio ambiente e defende a realização de investimentos em escolas, estradas, hospitais e moradias. Também defende a liberdade de expressão, a valorização da família e afirma lutar pela transformação da Administração Pública em um instrumento voltado para atender exclusivamente aos interesses do povo brasileiro. E assim como seu nome original (Partido Municipalista Renovador) defende ainda o municipalismo.
Participação e desempenho eleitorais
O José Alencar foi vice-presidente da República e por inúmeras vezes ocupou a Presidência durante as viagens oficiais ao exterior do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre os principais destaques atuais no partido figura a candidatura do republicano Celso Russomanno para a disputa da prefeitura da maior cidade do País: São Paulo. Russomanno ficou entre os três candidatos mais votados, conquistando a confiança de mais de 1,3 milhões de eleitores. A então candidatura de Russomanno mexeu com as bases da política paulistana, ao tornar a disputa municipal mais acirrada e terminar com a polarização que existia entre PT e PSDB. Diferente das eleições anteriores, até o momento da apuração ninguém sabia quais partidos iriam para o 2º turno.
No Senado Federal, o Republicanos conta com o senador Mecias de Jesus (RR). Na Câmara dos Deputados, integram a bancada os deputados federais Cléber Verde (MA),Márcio Marinho (BA), Celso Russomanno (SP) — o deputado federal mais votado em 2014 em todo o Brasil, com mais de 1,5 milhão votos, Marcos Pereira (SP) - Presidente Nacional do Partido e Vice Presidente da Câmara, Jhonatan de Jesus (RR) - lider do Partido na Câmara, Rosângela Gomes (RJ), Jorge Braz (RJ), Carlos Gomes (RS),Roberto Alves (SP),Vinicius Carvalho (SP),Maria Rosas (SP),Milton Vieira (SP),Silas Câmara (AM), Alberto Cavalcante Neto (AM),Aline Gurgel (AP), João Roma (BA) e João Campos de Araújo (GO). Titulares licenciados: Tia Eron (BA)
Eleições em 2006
Em 2006, na primeira eleição disputada para os cargos de deputados, governadores e presidente da República, José Alencar Gomes da Silva foi reeleito vice-presidente do Brasil, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao todo, foram 60 candidatos a deputado estadual, 21 para deputado federal e um candidato ao Senado da República. Com uma votação de 737 423 votos em todo Brasil, foram eleitos 3 deputados estaduais e apenas um único deputado federal.
Eleições em 2008
Nas disputas municipais de 2008, foram eleitos 54 prefeitos e 780 vereadores. Ao todo, o partido recebeu 3 667 400 votos, sendo 1 519 540 na disputa de prefeito e outros 2 147 857 nas eleições para as câmaras municipais.
Eleições em 2010
Em 2010, na segunda eleição do partido, foram eleitos 18 deputados estaduais, 8 deputados estaduais e apenas um único senador, o bispo Marcelo Crivella, que antes era filiado ao PL, foi reeleito ao Senado Federal pelo Republicanos.
Eleições em 2012
Em 2012, saiu das eleições municipais com 78 prefeitos e 1 204 vereadores eleitos. Os números representam um aumento de 54,4% de vereadores (um dos maiores crescimentos proporcionais entre todas as legendas) e 42% de prefeitos.
Eleições em 2014
Em 2014, o partido ampliou o número de deputados federais e estaduais. Elegeu 21 deputados federais e 32 deputados estaduais. O deputado federal Celso Russomanno obteve 1,5 milhão de votos e passou a ser o segundo parlamentar mais votado da história política do País
Eleições em 2016
Numa curva de crescimento, elegeu 106 prefeitos e 1624 vereadores, com uma votação de 4.492.893, incluindo a vitória do senador Marcelo Crivella na disputa a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, derrotando o candidato Marcelo Freixo, do PSOL. Sendo essa a primeira vez na qual o partido conquista a prefeitura da capital carioca e de outros municípios que tiveram 2º turno como foi o caso de Caxias do Sul - RS, que elegeu Daniel Guerra como novo prefeito para a gestão 2017-2020, numa disputa que derrotou o candidato Edson Nespolo do PDT, e mais 21 partidos da coligação.
Deputados federais
Deputados |
AC |
AL |
AM |
AP |
BA |
DF |
ES |
GO |
MA |
MG |
PA |
PB |
PE |
PR |
RJ |
RN |
RR |
RS |
SC |
SP |
31 |
1 |
1 |
2 |
1 |
2 |
1 |
1 |
1 |
1 |
2 |
1 |
1 |
2 |
2 |
2 |
1 |
1 |
1 |
1 |
6 |
Participação do partido nas eleições presidenciais
Ano |
Candidato a Presidente |
Candidato a Vice-Presidente |
Coligação |
Votos |
% |
Colocação |
2006 |
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) |
José Alencar (PRB) |
PT, PRB e PCdoB |
58.295.042 |
60,83 |
1º |
2010 |
Dilma Rousseff (PT) |
Michel Temer (PMDB) |
PT, PMDB, PR, PSB, PDT, PCdoB, PSC, PRB, PTC e PTN |
55.752.529 |
56,05 |
1º |
2014 |
Dilma Rousseff (PT) |
Michel Temer (PMDB) |
PT, MDB, PSD, PP, PR, PROS, PDT, PCdoB e PRB |
54.495.459 |
51,64 |
1º |
2018 |
Geraldo Alckmin (PSDB) |
Ana Amélia (PP) |
PSDB, PP, PR, PRB, PSD, SDD, DEM, PTB e PPS |
5.096.350 |
4,76 |
4º |
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